Todos os estudos das Nações Unidas partem do olhar do desenvolvimento sustentável para a economia justa e a erradicação da pobreza. E com o RH não poderia ser diferente. A área que é responsável pelo treinamento e pela capacitação das pessoas nas organizações será a grande responsável por transformar as lideranças em verdadeiros heróis verdes. Em entrevista concedida à revista da ABRH-RS, Ser Essencial, a palestrante do CONGREGARH 2013 Sheila Villas Boas Pimentel, Presidente do Instituto Humanitare, que trabalha há mais de 10 anos com temas propostos pelo secretariado geral da ONU, afirma que vive-se um momento no qual as organizações têm que olhar para o desenvolvimento sustentável como base. “Devemos deixar claro para os gestores o que é ser sustentável. Apontar as questões que interferem no desenvolvimento sustentável da companhia e fazer com que os líderes transformem, com a ajuda das equipes, essa realidade. O líder é o responsável por fazer a transformação social”, acredita Sheila. Para ela, o papel do RH é cada vez mais formar pessoas que olhem para a realidade e que se sintam privilegiadas por poderem fazer a diferença e contribuir com o meio em que vivem. Outra questão muito importante, segundo Sheila, é o fortalecimento das políticas da organização: “É preciso fazer a identificação dos novos critérios de alinhamento com as diversas áreas da organização. Indicadores que olhem para a cultura organizacional como um todo devem ser criados no guarda-chuva de desenvolvimento sustentável. O RH deve estar em sintonia com a estratégia do negócio e deve propor uma gestão equilibre o econômico, social e ambiental.” Até 2013 serão criados 20 milhões de novos empregos verdes e isso no mundo vai exigir uma capacitação e abertura de novas práticas e novos modelos de contratação. Cabe a ABRH-RS e ao Brasil detectar o DNA local e oferecer as organizações e as pessoas as novas oportunidades do mercado. Essa transformação passará pelo repensar das universidades e academias, ou seja, a união de todos é que levará ao entendimento e ao fortalecimento das organizações pelas mãos dos Recursos.
Por Mariana Kolos Galuppo
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